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O CARRO NO BRASIL

 

 

É interessante começar fazendo uma rápida passagem em uma época onde ainda nem sonhavam com o automóvel.




As pessoas caminhavam e para percorrer grandes distâncias, os mais abastados, faziam uso de animais de montaria. Com o passar do tempo, começaram a fazer uso de redes, que eram presas em madeiras e carregadas por escravos, sendo que ainda eram utilizadas apenas pelos ricos.

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Por volta do ano de 1639, na cidade do Rio de Janeiro, surgiram as "cadeirinhas", eram adaptações da rede, feitas em madeira, mas continuavam sendo carregadas por escravos. Com o tempo passaram a ser chamadas por "cadeirinha de arruar".


Juntamente com as cadeirinhas desenvolveram também as "liteiras", usadas para longas distâncias, sendo essas levadas por tração animal. Foram usadas até o inicio do século XX, nas regiões rurais do Brasil.


Quase dois séculos depois, foi construída a berlinda na Alemanha, na cidade de Berlim, veículo que representou um grande progresso em relação ao coche. Graças à colocação de dois varais lateralmente à caixa e a outras inovações, a berlinda tornou-se mais estável do que o coche.

 

O Brasil só conheceu a berlinda a partir da segunda metade do século XVIII, mas apenas o Vice-rei, os funcionários mais graduados da Justiça e da Fazenda e um ou outro proprietário rural abastado podiam dar-se ao luxo de adquirir e manter veículo tão dispendioso e de circulação tão restrita, devido ao tipo das ruas, estreitas e de calçamento irregular. Além disso, possuir um desses grandes carros implicava em vultuosas despesas, pois era necessário manter cavalos, cavalariços, cocheiros.

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