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Curiosidades

Carro mais antigo do mundo

Carro mais antigo do mundo foi leiloado por R$ 8 milhões em  07 de outubro de 2011, no estado da Pensilvânia EUA.

Veículo movido a vapor alcança velocidade máxima de 60 km/h,  possui fornalha e caldeira e tem autonomia de 32 km.
O modelo De Dion Runabout de 1884 tem 127 anos e ainda funciona.

O veículo pertenceu por 81 anos a uma mesma família e é um dos modelos De Dion que ainda existem dos 20 que foram produzidos.

Entre suas façanhas esta o fato de ter participado da primeira corrida de carros da história, em 1887.

Hotel V8

Para os apaixonados por carros antigos, existe um hotel em Stuttgart que irá proporcionar uma estadia inesquecível.

O hotel foi totalmente restaurado usando como tema os lendários carros antigos, clássicos esportivos e especiais.

Vale conferir !!!!





CARRO DA ÁGUA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA

"Para quem não conhece, Évora é uma cidade de Portugal, fica na região do Alentejo."

Denominação: carro da água/camion-tanque/carro da rega/camioneta de rega

Função: rega/lavagem das ruas, largos, praças e Rossio (principalmente na época da feira e nos dias de mercado)

Data de aquisição: 1926

Início e cessação de actividade: 1927 e 1958/1963
Fab.: francês

Marca: Arroseuse/Laffly/L.C.2
Lotação: 2

Motor: 4 cilindros (diâmetro 90 mm; curso 130 mm), 4 tempos

Caixa de velocidades: 4 velocidades e marcha-atrás

Suspensão: molas de lâminas direitas, à frente e atrás

Tipo de carroçaria: cisterna

Capacidade do tanque: 2.244 litros (estado regular)


O antigo carro da água é uma peça rara no meio automobilístico e única na história local, que se encontrava em elevado estado de degradação, tendo optado a autarquia por o restaurar, devido ao seu valor patrimonial.

Hoje em dia, é possível ver o carro novamente pelas ruas da cidade, em algumas ocasiões especiais, imagem que estimula as lembranças das pessoas mais velha, enquanto que as mais novas ficam curiosas e procuram conhecer a história.

Este tipo de carro era também utilizado em outras cidades, como em Lisboa, devido à sua importância para a higiene pública.

O carro foi adquirido pela Câmara de Évora, em 1926, à Casa Specia, L.da - Société Portugaise d`Expansion Commerciale, Industrielle et Agricole, L.da., situada, na época, no n.º 9 da Praça de D. Luiz, em Lisboa, e o seu custo final foi de 53.235$00.

A 5 de Maio de 1927 o carro foi entregue em Évora e esteve em circulação durante quatro décadas, até aos anos 60.

No Rossio ( praça) , a camioneta da água da Câmara andava pelos arruamentos definidos no recinto, molhando a terra solta e escaldante, baixando o pó e levantando um cheiro a barro úmido e quente. Durante os dias da feira repetia várias vezes o mesmo circuito. O tempo de fazer uma volta e de ir reabastecer-se era suficiente para que tudo secasse.
Este autotanque dos "tempos pré-históricos" tinha nas rodas aros de borracha maciça em vez de pneus e uma sineta que o motorista badalava, avisando tudo e todos da sua aproximação, espalhando água.
Correndo ao lado dos jactos que lançava, a garotada aproveitava para uma "ducha" municipal.
Por algum tempo tudo ficava mais fresco e sem poeira….

A Lei da Bandeira Vermelha

Os automóveis eram uma novidade no fim do século 19. No período vitoriano, de revolução industrial e prosperidade econômica, a população britânica precisava de velocidade, mais do que em qualquer outra época e do que qualquer outro povo. Por isso, foi com entusiasmo que as pessoas viram surgir pelas ruas os primeiros carros. E foi com decepção que souberam de uma lei promulgada para preservar a segurança das vias diante de tão terrível ameaça.

Bandeira ou lanterna


A Lei da Bandeira Vermelha, de 1865, obrigava que, à frente de todo automóvel em locomoção, houvesse um homem tremulando uma bandeira vermelha durante o dia e uma lanterna acesa durante a noite, a fim de alertar a todos da máquina letal que se aproximava. Além da sinalização, os carros tinham de se submeter ao limite de velocidade: 2 milhas por hora (aproximadamente 3,2 km/h).



Cuidado, cavalo !

 

A lei foi abrandada em 1878. Com a emenda, as cidades inglesas podiam legislar a respeito da bandeira vermelha. O pedestre à frente do veículo, ainda indiscutível, teve sua distância necessária do carro diminuída de 55 metros para 18 metros. Mesmo assim, se fosse avistado qualquer sinal de um cavalo, o motorista deveria interromper a marcha imediatamente para não assustar o animal e causar um acidente.

 

A primeira morte

 

Apesar da lei rigorosa, a adesão aos automóveis aumentou. Em janeiro de 1896, houve a primeira multa para um motorista que dirigia muito acima do limite, a 8 milhas por hora (12,9 km/h). Em agosto, houve o primeiro atropelamento do mundo (sem contar uma mulher que foi esmagada pelo próprio carro). O acidente aconteceu nos jardins de Crystal Palace, em Londres, quando Bridget Driscoll, uma dona de casa de 44 anos, saiu da calçada levemente distraída e entrou na hora para os livros de história. Após a constatação da morte, o chefe da polícia local lamentou: “Espero que esse tipo de coisa nunca mais aconteça”.

 

O acidente fatal não alterou a tendência de abrandamento das limitações impostas aos veículos automotores. Assim, em novembro daquele mesmo ano, os motoristas tiveram motivo para celebrar pelas ruas: uma nova lei aboliu a necessidade do pedestre à frente do carro e elevou o limite de velocidade para 14 milhas por hora (22 km/h). Logo apareceram automóveis mais rápidos e leis mais tolerantes. E as bandeiradas foram relegadas às corridas.

 

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